Introdução
A carga tributária é um dos maiores desafios de médicos e clínicas. O regime do Simples Nacional, quando bem aplicado, pode gerar uma economia expressiva e simplificar a gestão fiscal. Mas para isso é essencial compreender conceitos como os anexos e o Fator R.
O que é o Simples Nacional para médicos
Instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, o Simples Nacional unifica tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia (DAS). Para médicos e clínicas, pode ser altamente vantajoso, desde que respeitados os limites de faturamento e o correto enquadramento tributário.
Anexos e o papel do Fator R
Anexo V → padrão para serviços médicos, alíquotas iniciais em torno de 15,5%.
Anexo III → aplicável quando a folha de pagamento + pró-labore representam pelo menos 28% da receita bruta. Nesse caso, as alíquotas podem começar em 6%, gerando grande economia.
📌 Exemplo prático:
Um consultório que fatura R$ 360 mil ao ano e mantém folha de pagamento/pró-labore acima de 28% pode se enquadrar no Anexo III. Isso representa economia de milhares de reais comparado ao Anexo V.
Vantagens para médicos
📑 Simplicidade no recolhimento (uma única guia).
💰 Alíquotas menores quando enquadrado no Anexo III.
⚡ Menos burocracia, liberando tempo para focar nos pacientes.
Riscos e pontos de atenção
❗ Se não atingir o Fator R, cai no Anexo V, com alíquotas maiores.
❗ Ultrapassar o limite anual de faturamento pode excluir do Simples.
❗ Dependendo da estrutura de custos, regimes como Lucro Presumido podem ser mais vantajosos.
Conclusão
O Simples Nacional é uma ótima opção para médicos, mas exige atenção ao Fator R, planejamento tributário e monitoramento constante do faturamento.
Na Cliniconta, ajudamos profissionais da saúde a pagar menos impostos com segurança e clareza, aplicando estratégias sob medida para cada consultório ou clínica.
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